sábado, 23 de fevereiro de 2013

Saudades do Sol

O povo eleva-se através da poesia e da magnânima capacidade de ser. Portugal ouve o Sol pôr-se a preto e branco. As almas abandonam a pátria que as viu crescer em busca de si próprias e fugir à miséria à que a pequenez as condena. Na mala levam fado e Fernando Pessoa. Partem e deixam atrás de si raízes e pessoas. Quem fica, empobrece com as saudades de todos os que levaram partes de si. O Sol põe-se em todo o mundo ao mesmo tempo quando as saudades o tornam fosco.

2 Comments:

Daniel Aladiah said...

Querida Sílvia
Até a poesia se verga ao empobrecimento como mote, mantendo o seu explendor de grito no deserto de ideias.
Havemos de nos levantar de novo...
Beijo
Daniel

André Gomes said...

Fico contente em saber que premiares-te a ti própria passou a ser uma escolha.

Mais do que ninguém mereces esse 'teu lugar ao sol'.

Que continues a vangloriar tua génese da poesia , estarei aqui para te ler.

Uma coisa é certa, o Sol está a chegar, uma vez mais.

Abraço-te.