Nas malhas do tempo, prevejo-te. Pequeno, o teu coração magoado de tantas verdades que não querias descobrir. E o preço, é a tua inocência. Pendurada nas janelas, rasgada, esquecida por entre o correr dos dias. Não acredito na vida adulta sem tristeza. Sem uma mágoa dos sorrisos puros que se abandonam na infância. "Oh no, did I get too close? Oh, did I almost see what's really on the inside?" Vejo os teus dedos a transformarem-se em garras, que ocultas no silêncio prateado do teu pêlo. Ontem um menino, hoje um lobo. Solitário. Dias a preto e branco, sem qualquer sombra de vermelho. Queria segurar-te, por entre os meus braços e murmurar-te: "Unconditional, unconditionally I will love you unconditionally" E com a certeza que um dia o vermelho voltará a iluminar os teus dias. Voltarás a ser tu. "All your insecurities All the dirty laundry Never made me blink one time" Questões que afogaram em ti a espontaneadade, a capacidade de não pensares, de apenas sentires. Todas as filosofias que tornaram o teu semblante escuro. Esquecido de si próprio. "There is no fear now Let go and just be free I will love you unconditionally" Vejo-te, tão meu. Enquanto escondo o meu rosto no teu ombro e te murmuro: "segue o meu amor, para lá dos teus limites, da tua segurança, da tua zona de conforto. deixa a prudência, deixa que o teu coração se inunde de ternura e entrega". E eu vou amar-te. Ser tua. Incondicionalmente.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
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1 Comment:
Querida Sílvia
Quando quero ver palavras de fogo e amor chego-me a ti...
Beijo
Daniel
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