Às vezes acordo para o desejo árido da vida não ser sempre tão dura e não ter que ser tão forte e enfrentar o mundo e o vazio obtuso em que as pessoas transformaram os seus corações. Às vezes acordo com um desejo profundo de esvaziar a alma de todas as pessoas sem sentido e que bebem do meu âmago como um líquido que as faz continuar e convencerem-se que o mundo ainda é recto. E em todas essas vezes, todas, desejo que no final me abrisses os braços e deixasses cair os muros com que te defendes de mim e pudesse repousar o corpo das batalhas desprovidas de significado.
sábado, 5 de julho de 2014
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
2 Comments:
Querida Sílvia
A tua escrita faz-me sempre sonhar... :)
Beijo
Daniel
Gosto quando rompes o silêncio por mais do que uma palavra.
Obrigado
Post a Comment