segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Morte em Vida

A vida ensinou-me que existem lutas que não merecem ser escolhidas.
Percorres o teu caminho longe dos meus olhos vigilantes.
O que fizeste ao teu Eu, debaixo de quantas camadas de medo o escondeste, não sei.
Sei apenas que não nasci para aplaudir a morte em Vida.
Tu deixaste de ser Tu para seres uma Sombra.
Cheiro o medo em ti.
E eu não nasci para te ver morrer, por escolha, enquanto ainda respiras.

3 Comments:

ana. said...

Estamos tantas vezes a beira da morte enquanto vivemos que nao me espanta nos outros a falta de força nas pontinhas entre ir ou ficar... mas custa ver ir, custa nao ficar com... com aquele coraçao perto, com aquele calor perto, com aquele ... perto. Vendo ou nao vendo, ficamos sem .

André Gomes said...

Fada. Ainda és um consolo para o ser.

Espero é de todas as formas do querer, que não acredites no falso plástico e de tudo o que existe. É que é preciso cuidado . . .

Já não existe muita verdade. Só um penteado falso, uma história inédita, um abraço de qualquer um, uma fachada ainda maior e um enredo brutal. . .

Gosto em saber que não acreditas nisso, que sabes ser, a verdade em ti, em nós.

Um beijo

APC said...

continuas a ser única.. ninguém escreve como tu, miúda!!!

A. Pinto Correia