quarta-feira, 29 de julho de 2015

(re)Encontro

A tua partida reveste-se de um absurdo tão profundo, Que as cores invertem-se até que o ar reencontra o caminho Para os alvéolos. Onde a tua essência ressoa, as minhas mãos frágeis não te podem alcançar. Poderia escrever-te todas as cartas, todas as palavras, todos os silêncios. Nunca conseguiria descrever o momento da realização da tua ausência E a forma como este se repete num ritual diário, o coração teimoso a crer que Estás ainda à distância de um passo. É ainda a força do teu Amor que me mantém inteira, honesta, digna. Para que quando me sonhes, comA tua partida reveste-se de um absurdo tão profundo, Que as cores invertem-se até que o ar reencontra o caminho Para os alvéolos. Onde a tua essência ressoa, as minhas mãos frágeis não te podem alcançar. Poderia escrever-te todas as cartas, todas as palavras, todos os silêncios. Nunca conseguiria descrever o momento da realização da tua ausência E a forma como este se repete num ritual diário, o coração teimoso a crer que Estás ainda à distância de um passo. É ainda a força do teu Amor que me mantém inteira, honesta, digna. Para que quando me sonhes, como te sonho, nessa outra Dimensão que os meus olhos apenas Fantasiam, me saibas tua neta. Pedaço de ti, continuidade, linha recta do teu saber. (Re)encontro-te amanhã. Neste tempo sem tempo De realização do quão absurda é a existência pautada de ausências De pedaços da carne.o te sonho, nessa outra Dimensão que os meus olhos apenas Fantasiam, me saibas tua neta. Pedaço de ti, continuidade, linha recta do teu saber. (Re)encontro-te amanhã. Neste tempo sem tempo De realização do quão absurda é a existência pautada de ausências De pedaços da carne.