sábado, 3 de outubro de 2009

Dez de Copas

Meu amor kármico:

Se te pedir, com a voz embargada que me escrevas um texto, palavras tuas, sentidos nossos, escreves?
Se te murmurar noite dentro, que me embales o coração, que serenes as feridas, embalas?
Se te quiser, se te beijar sem barreiras, tomas-me?
Se te desejar, se te quiser dentro de mim a pulsar na imensidão do espaço, fazes amor comigo?
Se te ansiar, se te estender as mãos frágeis, recrias-me?
Se te implorar, por favor, por favor meu amor, não partas... Ficas aqui? No silêncio da felicidade eterna?

Se nascer de novo, num novo ciclo, amas-me como em todas as nossas vidas?

3 Comments:

Shadow said...

Tenho imensas saudades do teu antigo layout. Mas isso nada importa, continuas a escrever como sempre, linda e profundamente.

Maria João said...

muitos amores precisam de se sentirem seguros e completos, para corresponder.

mas sabe tão bem amar.
sem ponderar.

Lobo das Estepes said...

esta seria uma óptima réplica a uma das minhas cartas a ninguém... que, por definição, são isentas de réplica.

Puf!