sábado, 31 de outubro de 2009

Veneno do meu coração

Poderei dizer que sei o que é amor enquanto não sentir o teu corpo nu manchado de água quente e sabão?
Enquanto não acordar, de um sonho suspenso e abraçar o teu corpo quente? Murmurar serenidades e loucuras?
Poderei saber o que é ter-te aninhado em mim horas a fio?
Poderei dizer que sei o que é amar-te sem que me rasgues o corpo e a alma?
Sem explorar todas as possibilidades, foder-te de todas as formas possíveis, respirar o teu ar, nascer e morrer em ti?
Sem te decorar o silêncio?

Diz-me então, veneno do meu coração, que sentimento é este que me morde as veias?

5 Comments:

O BAR DO OSSIAN said...

Bem-vinda a O Bar do Ossian.

Abraço lusitano!

ana . said...

É o veneno, a morte e a vida, é o amor algures entre a utopia e o fatalismo.


A eterna vénia as tuas palavras .

Guilherme Lima said...

Lindo!

Porque o amor se quer no palpável e no impalpável...
Porque o amor se quer... simplesmente...

Aceita uma outra vénia... ;)

Fata Morgana said...

Morgaine!!! :)

Afinal o teu cantinho está outra vez normal! Ainda há dias tinhas isto tudo vazio, era tão triste... Ainda bem que voltaste! E fico muito contente por colaborares também no Bar (mas não deixes de escrever aqui, nunca).

Um beijo grande, my sister.

Maria João said...

amor não é sempre o mar de rosas bonitas e jovens. muitas vezes encontramos espinhos. a podridão até.

mas faz parte. I guess "every rose has its thorn"